Fumar faz mal, mata, cancro, pois, pois, pois…
O meu pai, que é médico pneumologista, sempre me dizia isto.
A minha mãe começou por me ralhar, mas no fim já me dava cigarros para eu não fumar as piriscas que as visitas deixavam nos cinzeiros. Sim, cheguei a esse ponto. E fumava desde os treze anos nada menos do que dois maços por dia.
Uma vez disse: ” Nunca mais fumo!” E deitei três maços para a sanita. E senti-me uma heroína. E entupi a sanita.
Passados três meses, fumava uma ou outra passa de cigarros alheios.
Passados quatro meses, em desespero, tentei fumar folhas de chá, engasguei-me e vomitei para cima do meu cão (ficou todo contente, sempre era uma forma de atenção).
Passados cinco meses, fui à loja da esquina e voltei a comprar tabaco.
QUE FAZER? MORRER AOS CINQUENTA DE UMA FORMA TERRÍVEL? Não! Tenho cinquenta e deixei de fumar aos vinte e sete.
COMO?
Muito simples: vi, numa novela brasileira, um alcoólico que conheceu o segredo de deixar de beber: “Hoje não bebo, amanhã talvez beba!” A promessa deveria ser cumprida durante um dia e no dia seguinte, voltava-se a prometer.
Estás a ver a ideia? É muito menos angustiante prometer a curto prazo! Quanto ao efeitos de privação, exercícios de relaxamento (em breve nesta página) ajudam, ou então pede ao médico uns ansiolíticos. Engordar? Sim, engorda um pouco, mas dicas de emagrecimento fácil já foram publicadas nesta página.
Também te aconselho o livro Deixe de Fumar Hoje, de Paul McKenna. É de leitura fácil, NÃO É EXTENSO, e tem um cd que te relaxa e te “convence” a deixar de fumar.
Pronto, pronto, não o li ainda, mas já li outros dele e os resultados foram excelentes! Segue o link http://www.youtube.com/watch?v=Usfo498dOT4